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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Amantes do futebol usam da criatividade para demonstrar sua paixão pelos times

Colecionismo e tatuagens são marcas na história de amor entre torcedores e seus clubes




Por Giovanna Menezes Faria



O futebol é um esporte que desperta as mais diversas reações em seus adeptos. Uma delas é a paixão desmedida pelo time do coração. E para demonstrar todo esse amor, os torcedores fazem loucuras e usam da criatividade para se sentir ainda mais próximos de seus clubes.

O designer gráfico, Raul Cioneski Sobota, 21, é torcedor do Atlético Paranaense e também um apaixonado pelo futebol internacional. Foi através do colecionismo que Sobota achou um meio de expressar o seu amor por esse esporte. Em 2011,ele começou a colecionar os ingressos dos jogos do Atlético e hoje já conta com cerca de 150, tanto de jogos realizados em Curitiba, como também em outros estados e países. Igualmente faz coleção de diversos cachecóis, principalmente dos times europeus. São mais de 40 cachecóis dos mais diversos países, incluído Israel, Sérvia e Eslováquia, que são os mais raros e difíceis de conseguir, principalmente por causa da barreira da língua explica Sobota. “Geralmente você consegue os cachecóis por troca, conversando com pessoas de lá mesmo. Eu envio um do Atlético Paranaense e a pessoa envia um lá da Eslovênia, por exemplo. Isso acaba se tornando um hobby bem bacana.”

Além de colecionar camisetas e outras peças de roupa do clube, o estudante Rodrigo Araújo, 23, escolheu marcar na pele toda sua paixão pelo Coritba Foot Ball Club. Araújo tem duas tatuagens do Coxa, uma na parte de trás da cabeça, feita aos 17 anos, e outra que cobre as costas com o símbolo do time e da torcida. Seu carinho pelo clube é antigo, desde 1996 quando era levado pelo pai para assistir os jogos do Coxa. “Resolvi fazer as tatuagens porque a torcida e eu já tínhamos uma ligação muito forte e tenho certeza que eu faço parte da história da torcida. Então resolvi eternizar fazendo a primeira tatuagem. ”

O psicólogo Roger Tonon, 38, explica que esses torcedores que colecionam artigos e fazem tatuagens da bandeira ou símbolo do time, geralmente são os torcedores comuns, que por meio do colecionismo idolatram seus clubes, buscando uma identidade e um preenchimento existencial. Esses se diferenciam dos torcedores fanáticos, que costumam fazer parte das torcidas organizadas e são mais agressivos, tendo um preconceito generalizado contra pessoas que torcem para outros clubes.


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