Mulher é uma palavra que não tem uma definição concreta, cada uma tem sua personalidade, um jeito de se vestir, de cuidar, amar, e até mesmo de torcer. Dessas diferenças resultam dificuldades de construir uma nova identidade, e os obstáculos que uma mulher contemporânea enfrentou em seu passado, sendo a primeira integrante do sexo feminino na Torcida Organizada Os Fanáticos.
Dona de uma personalidade tranquila, ela adora ir aos estádios para se emocionar com seu time e vibrar com a torcida. Sueli Teresinha Czaikowski, 55, entrou na torcida em 1978. Sua história nos jogos do Atlético se iniciou em 1976, indo às partidas de futebol com um amigo da família, porque mulher nessa época não ia ao estádio, ainda mais desacompanhada.
Sueli conta que nunca chegou a sofrer algum tipo de preconceito naquela época, mas tinha mulheres que mesmo indo acompanhadas de seus namorados a torcida xingava, “Como eu conhecia o pessoal da torcida e entrava junto com eles, nada me acontecia, eu era respeitada porque eu impus o meu valor. Evitava falar palavrões e me portava de maneira profissional e com muito amor ao meu time.” Conta
Além de ir ao estádio, seu hobby é cozinhar, onde se sente uma mulher livre para fazer suas receitas. Atualmente Sueli não faz mais parte da torcida, foi ex-dona de uma microempresa e atualmente trabalha com arte, fazendo pinturas em portas.
O perfil da mulher atleticana é ser forte, guerreira e se impondo com respeito em um lugar onde foi conquistado aos poucos, com cada detalhe que faz diferença na sociedade. Não importa se é pintora, médica, professora, dona de casa, a mulher tem seu valor em qualquer ambiente e é o motivo de admiração para todos.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Não basta torcer, é preciso fazer parte da torcida
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