Por: Polianna Marcelino
Em janeiro de 2014, a prefeitura de Curitiba apresentou um projeto onde transformaria o estádio Durival Britto e Silva em um centro administrativo. Hoje os departamentos da prefeitura encontram-se espalhados pela cidade em lugares locados.
De acordo com o Secretário Municipal de Governo, Ricardo Mac Donald Ghisi, o departamento teria as construções todas voltadas para a sustentabilidade e teria a capacidade para acomodar sete mil funcionários, que atualmente trabalham espalhados por toda a capital.
“Trazendo todos os departamentos da prefeitura para um único lugar, teríamos uma economia grande nas áreas de infraestrutura como: limpeza, manutenção, segurança entre outros”, afirma o secretário.
O torcedor, Lauro José Tatarin, 61, comenta que se o caso for para melhorar de alguma forma a situação do Paraná ele não vê problemas nessa mudança, mesmo que para isso seja necessário abrir mão do estádio.
“É valido sim, desde que haja a certeza da recuperação da saúde financeira e estrutural do clube, sendo assim disponibilizar de qualquer sede ainda existente sou favorável”, diz Tatarin.
A obra teria duração de dois anos e meio e seria paga com o dinheiro utilizado atualmente para pagar as locações desses espaços. O clube em contrapartida receberia a doação de uma nova praça esportiva, localizada no bairro Boqueirão.
Porém, o projeto ainda não pôde sair do papel, já que o estádio está sendo disputado na justiça pelo tricolor e também pela Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA).
Em julho a audiência que definiria o futuro do estádio foi adiada, o juiz responsável na época do processo informou que precisava analisar melhor os documentos para ter um parecer correto. Até o momento a nova audiência para a decisão ainda não foi marcada.
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